Abandonar toda a estética
Mandar para o inferno a métrica e as rimas
As linhas cirúrgicas
As composições complexas
Para o poço a sofisticação narrativa
O vocabulário rebuscado
As notas hábeis e virtuosas
Deixar no lamaçal as frases de efeito
O teor filosófico
A construção planejada
As cores harmônicas
Para o inferno com os ritmos cadenciados!
Para o inferno com a beleza das melodias!
Para o inferno!
Jogar no abismo qualquer expressividade.
Quem precisa de arte
quando ama?
Nenhum comentário:
Postar um comentário