Portas que protegem, projetam, transportam
No hálito da cidade
Na noite nublada
São unhas pintadas
Dedos apontando o céu
Óculos de luz elétrica
Seu corpo é um edifício na urbe
Movendo-se entre carros e muros
No estômago que ebule
No fermento da praça
Cabelos de fumaça
Cinza correndo pro céu
Óculos de luz elétrica
Em vigília impassível
Tatuagem de neon na pele do hotel

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