Se por um lado estamos em devir, por outro estamos sujeitos à sedimentação: fixação de certas posições sociais, de traços psíquicos, a ação erosiva da história, que trunca o processo de heterogênese, as tendências particulares de cada corpo. É por isso que não basta nos declararmos em determinada posição. É preciso vivenciá-la num longo processo de sedimentação que nem sempre, ou raramente, depende apenas da nossa vontade.
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