A fábrica insiste em massacrar nossos ouvidos com o ruído estático e
incansável que invade o nosso sono e faz do movimento rápido dos olhos
uma engrenagem psíquica na linha de montagem de existencialistas.
A pálpebra pisca embora as imagens não passem pela retina, criando
biombos entre o ego e o mundo diretamente nos escombros de um cérebro
mutilado por bombas de sinais estacionários.
A guerrilha imaginista hackeia as imagens zerodimensionais com
hiperimagens fantásticas pra mostrar que todo realismo é ilusório e somente o imaginado é real que tecnocratas se dedicam ao apagamento ontológico do ar respirável.
Flutuamos na estrutura instável.